| | | | A Fundação Castro Alves surge a 6 de Janeiro de 1991, como sequência natural e enquadramento jurídico para a meritória obra educativa, artística e cultural, iniciada em 1971 pela mão do Comendador Manuel Maria Castro Alves (1935-1998), através da criação do então Centro de Arte e Cultura Popular de S. Pedro de Bairro. O intuito do fundador era proporcionar às crianças e jovens da terra o que ele não pudera usufruir na sua juventude. | | | | | | | | | | O Centro de Arte e Cultura Popular de S. Pedro de Bairro, foi criado no mês de Outubro de 1971, na Freguesia de Bairro, tendo como objectivo a Educação e a Cultura das crianças e jovens. Inicialmente, a sua atividade foi apenas direcionada para o âmbito da Educação Musical, destinada, em particular, a crianças | | | | da freguesia de S. Pedro de Bairro. Logo de seguida, e em razão da não existirem instalações e infra-estruturas adequadas para o ensino e aprendizagem da música, o Comendador Castro Alves deu início à construção de um edifício, dotado de salas de aula, salas de reuniões, vários gabinetes para estudo individual de diversos instrumentos musicais e um Auditório. | | | | | | | | | O auditório da Escola de Música é inaugurado em Julho de 1974, sendo aí instalado, de forma definitiva, o Centro de Arte e Cultura Popular de S. Pedro de Bairro. Imediatamente a seguir, passaram-se a realizar, naquele auditório inúmeros concertos de música e espectáculos de índole popular. | | | | Daí para cá tem sempre o Centro de Arte e Cultura Popular de S. Pedro de Bairro aumentado, significativamente, as suas actividades culturais, educativas e de ocupação de tempos livres de jovens e adultos, as quais aliás vêm merecendo o aplauso unânime e entusiástico de todos quantos o visitam e conhecem. | | | | | | | | | No mês de Junho de 1979 o Comendador Castro Alves aumenta as valências do centro, com a criação da Escola Oficina de Cerâmica Artística, que teve como grandes impulsionadores, os Pintores Júlio Resende e Francisco Laranjo, numa fase intermédia o oleiro Fernando Sousa e posteriormente o Arquiteto Fernando Lanhas, que frutificou o Museu de Cerâmica Artística. | | | | A Escola de Cerâmica Artística, permitiu formar inicialmente mais de 30 crianças que se tornaram Artesãos de excelência que pelos seus trabalhos e qualidade artística permitiram que fosse edificado o Museu de Cerâmica Artística. | | | | | | | | | Em 1987 foi edificado o Museu de Cerâmica Artística da Fundação Castro Alves, concebido e organizado pelo Arquiteto Fernando Lanhas, quer ao nível do projeto de arquitetura quer do projeto museográfico. | | | | O Museu tem em exposição permanente coleções constituídas por dois núcleos, um de Olaria e outro de Esculturas de Cerâmica, o que representa um espólio de 1336 peças distribuídas por três salas com uma área total de 400m2. | | | | | | | | | A Fundação Castro Alves apresenta hoje uma invejável posição de destaque no que respeita ao conjunto de entidades que praticam educação, arte e cultura no Município de Vila Nova de Famalicão e encontra-se plenamente integrada no panorama cultural regional e nacional. | | | | A Fundação Castro Alves mantém atualmente as valências criadas pelo seu, Fundador, nomeadamente, o Museu de Cerâmica Artística, a Escola Oficina de Cerâmica Artística e a sua Valência de Música (Direcção Pedagógica CCM), e desenvolve ainda respostas ao nível do Serviço Educativo e Social e dispõem de uma Programação Cultural para toda uma região. | | | | | |
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